

“Eu não sou corrupto, nem bandido. Eu sou um policial honesto!” Após mais de cinco horas de negociações, essas foram as palavras ditas pelo policial Uerner Leonardo, 37 anos, lotado na 39ª DP (Pavuna) há um mês. Transtornado, o policial civil fez refém o chefe do Setor de Investigações da delegacia dentro de um banheiro. Ele se queixou de estar fazendo serviços administrativos no plantão da unidade e queria estar trabalhando na rua. Um helicóptero da Polícia Civil foi chamado para dar apoio à atuação de agentes da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core).
Na sala anexa ao banheiro, onde Uerner fazia o inspetor Marcos Eduardo Maia refém, estavam o delegado Rodrigo Oliveira, do Departamento de Polícia Especializada (DPE), o comissário Guimarães, da Divisão de Homicídios (DH) e uma das irmãs do policial, identificada apenas como Janaína. Eles tentavam fazer com que Uerner se rendesse, entregasse sua pistola e acabasse com o cárcere.
De acordo com policiais da 39ª DP, Uerner era um policial calmo e a discussão começou durante uma conversa entre ele e o delegado Ricardo Viana Castro, titular da 39ª DP. No bate-boca, Uerner queixou-se do trabalho que estava fazendo na delegacia. Ele queria ter ido para a DH, inaugurada em janeiro na Barra da Tijuca, e queria trabalhar na rua mais vezes. O inspetor Maia interveio na discussão e acabou sendo feito refém.
Depois de mais de cinco horas de negociações, Uerner tirou o pente da arma, colocou em cima de uma mesa e disse que estava se rendendo. Ele pediu garantias de que não seria algemado e repetiu diversas vezes que não queria morrer.
Sobre o que teria motivado o cárcere, o delegado Ronaldo Oliveira, chefe do Departamento de Polícia da Capital (DPC), acredita que Uerner teve um surto psicológico e um provável motivo seria a perda recente da mãe.
“A Polícia é formada de homens, e homens estão sujeitos a distúrbios. O Uerner vai receber todo o tratamento psicológico possível até que possa voltar ao normal. Ele perdeu a mãe recentemente e precisa de cuidados”, afirmou o delegado.
Uma das irmãs de Uerner aguardava ansiosa pela rendição do irmão. Em conversa com a equipe de reportagem do Jornal POVO do Rio na porta da 39ª DP, a mulher, que não quis se identificar, disse que Uerner é pai de dois filhos e sempre foi calmo. A afirmação foi confirmada por outros colegas do policial.
Há 12 anos na Polícia Civil, Uerner – que é formado em Educação Física e já foi paraquedista do Exército – já foi lotado na Core, na 16ª DP (Barra da Tijuca) e na Divisão de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA).
Segundo Ronaldo Oliveira, Uerner vai ser encaminhado para tratamento psicológico e depois seguirá para a Corregedoria da Polícia Civil. À Corregedoria caberá decidir se ele vai ser ou não expulso da instituição.
“Não vamos virar as costas para um policial com problemas. Ele precisa de um tratamento psicológico com urgência. Depois disso, a Corregedoria decide o que fazer com ele”, ponderou Ronaldo Oliveira.
Na sala anexa ao banheiro, onde Uerner fazia o inspetor Marcos Eduardo Maia refém, estavam o delegado Rodrigo Oliveira, do Departamento de Polícia Especializada (DPE), o comissário Guimarães, da Divisão de Homicídios (DH) e uma das irmãs do policial, identificada apenas como Janaína. Eles tentavam fazer com que Uerner se rendesse, entregasse sua pistola e acabasse com o cárcere.
De acordo com policiais da 39ª DP, Uerner era um policial calmo e a discussão começou durante uma conversa entre ele e o delegado Ricardo Viana Castro, titular da 39ª DP. No bate-boca, Uerner queixou-se do trabalho que estava fazendo na delegacia. Ele queria ter ido para a DH, inaugurada em janeiro na Barra da Tijuca, e queria trabalhar na rua mais vezes. O inspetor Maia interveio na discussão e acabou sendo feito refém.
Depois de mais de cinco horas de negociações, Uerner tirou o pente da arma, colocou em cima de uma mesa e disse que estava se rendendo. Ele pediu garantias de que não seria algemado e repetiu diversas vezes que não queria morrer.
Sobre o que teria motivado o cárcere, o delegado Ronaldo Oliveira, chefe do Departamento de Polícia da Capital (DPC), acredita que Uerner teve um surto psicológico e um provável motivo seria a perda recente da mãe.
“A Polícia é formada de homens, e homens estão sujeitos a distúrbios. O Uerner vai receber todo o tratamento psicológico possível até que possa voltar ao normal. Ele perdeu a mãe recentemente e precisa de cuidados”, afirmou o delegado.
Uma das irmãs de Uerner aguardava ansiosa pela rendição do irmão. Em conversa com a equipe de reportagem do Jornal POVO do Rio na porta da 39ª DP, a mulher, que não quis se identificar, disse que Uerner é pai de dois filhos e sempre foi calmo. A afirmação foi confirmada por outros colegas do policial.
Há 12 anos na Polícia Civil, Uerner – que é formado em Educação Física e já foi paraquedista do Exército – já foi lotado na Core, na 16ª DP (Barra da Tijuca) e na Divisão de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA).
Segundo Ronaldo Oliveira, Uerner vai ser encaminhado para tratamento psicológico e depois seguirá para a Corregedoria da Polícia Civil. À Corregedoria caberá decidir se ele vai ser ou não expulso da instituição.
“Não vamos virar as costas para um policial com problemas. Ele precisa de um tratamento psicológico com urgência. Depois disso, a Corregedoria decide o que fazer com ele”, ponderou Ronaldo Oliveira.
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